Quando a gente desenvolve projetos de branding, um dos pilares para desenvolver as plataformas da marca (suas atitudes, tom de voz, narrativas, etc) é pensar em tudo que torna uma marca única, cria sentido proprietário ao seu redor.
Sabe quando vc vê um produto, um evento, um conteúdo e pensa 'isso é a cara da marca x!'. Qto mais isso acontece em diferentes pontos de contato e momentos, melhor.
Então, a gente está dando de identidade, de personalidade e, por que não, de autenticidade.
Mas até onde ser autêntico e original é mesmo possível?
A Balenciaga, marca de luxo, tem se destacado repetidamente por produtos e ações de marketing inovadoras. Desde o tênis 'destruído' que custava 10mil, até a bolsa que lembrava uma toalha, passando pelo convite para a Semana de Moda de Paris, quando o convite era impresso num iPhone quebrado (e tinha relação com o conceito de inovação e tecnologia a que se referia a coleção).
Entre polêmicas e reflexões (incluindo a de que só mesmo pessoas privilegiadas podem usar um tênis nesse estado sem sofrerem todo tipo de descriminação ou serem criticadas), o fato é: a marca vem marcando território de forma original e garantindo seu recall.
Nesse carrossel, temos um tênis Reserva edição Rock in Rio e o convite de 10 anos da Nati Vozza.
Releituras? Inspirações? Cópias?
Você acha fácil classificar?
Até que ponto quem trabalha com marca e marketing (e está sempre incrementando seu catálogo mental de referências, de forma exponencial) consegue ser criativo sem repetir formatos?
Dá pra se manter fiel aos guidelines proprietários da sua marca e desenvolver narrativas realmente autênticas?
E se for cópia, mas for original para sua audiência/público, aí tudo bem?
Qual é a fronteira entre uma cópia, uma inspiração e uma homenagem?
Sim, o assunto dá pano pra manga.
E no nosso insta tem um carrossel com algumas das ilustrações que falamos aqui.. Confere lá e não esquece de contar pra gente o que acha!
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